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O bloqueio norteamericano provoca grandes perdas ao turismo cubano


O turismo, que constitui um dos principais setores da economia de Cuba, vem sofrendo afetações em virtude do ilegal e imoral bloqueio econômico, comercial e financeiro imposto pelos Estados Unidos desde quase meio século contra o povo cubano.

As perdas neste ramo no último ano contabilizaram mais de 1.700 milhões de dólares, a maior parte pela proibição de viagens desde o país norte americano.

A administração do presidente Barack Obama eliminou algumas restrições, mas manteve intacta a proibição a cidadãos estadunidenses de viajar a Cuba por razões turísticas, assim como outras limitações que afetam aos cruzeiros e a aviação, estritamente vinculados com essa importante indústria.

E assim, na ausência da medida  genocida o Grupo Empresarial de Marinas e Náuticas poderia ter obtido em 2010 lucros consideráveis, ao dispor de 650 portos que podem acomodar  176.00 embarcações por ano.

Assim mesmo, as empresas norteamericanas com trajetória no ramo hoteleiro e com fortes investimentos na região do Caribe não podem acessar estas oportunidades em Cuba devido as proibições do bloqueio, ao tempo que o arquipélago tampouco se beneficia das cadeias hoteleiras estadunidenses que se encontram presentes na região do Caribe, as que quase em sua totalidade fazem parte das 10 maiores do mundo, como é o caso da Sheraton e Milton.

O relatório cubano sobre a necessidade de por fim ao bloqueio, que será apresentado no próximo outubro frente a Assembléia Geral da ONU, especifica que pelas exigências da irracional política, o Grupo ITH, encarregado do abastecimento  dos turistas, experimenta elevadas perdas pela diferença de preços de mercadorias compradas em terceiras nações, interesses excessivos  de créditos comerciais, variações da taxa de cambio e aquisição de divisas para fretes.

A realidade é que a criminal política norteamericana compromete o desenvolvimento de um setor que contabilizou mais de dois milhões de visitantes em 2010 e que tem entre perspectivas de seguir como um dos motores impulsores da economia cubana.

Para  querer que o destino Cuba seja hoje o preferido de muitos no mundo, as autoridades turísticas vem tendo que enfrentar múltiplos obstáculos por conta do desumano bloqueio norteamericano que tenta impedir o desenvolvimento socioeconômico de um povo soberano e independente e ao mesmo tempo castigar os próprios estadunidenses, impedidos de viajar a um dos países mais seguros do mundo.
 
Fonte: Radio Havana
Tradução: Cuba Liberdade 

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