Uma relação normal com os Estados Unidos é inimaginável sem a libertação dos cinco antiterroristas cubanos presos neste país, disse hoje Ricardo Alarcón, presidente do Parlamento de Cuba.
Em entrevista concedida ao primeiro número do diário em inglês The Havana Reporter, editado por Prensa Latina. Alarcón sublinhou que manter na prisão destes cubanos significa a continuação do apoio de Washington ao terrorismo contra a Ilha.
Gerardo Hernández, René González, Ramón Labañino, Fernando González y Antonio Guerrero foram condenados a grandes penas na prisão por tratarem de evitar novos ataques contra Cuba e em um processo qualificado como manipulado por especialistas em leis.
Na entrevista, Alarcón se referiu a negativa de uma juíza estadunidense em permitir que René González regresse a seu país depois de ser libertado no próximo dia 7 de outubro, alegando que a condenação inclui três anos adicionais de liberdade vigiada.
Obriga-lo a passar esse tempo longe de sua família é um castigo adicional carente de toda lógica. Forçando-o a permanecer no sul da Florida e, ainda, submerso a riscos e perigos evidentes, ressaltou Alarcón.
O dirigente parlamentario lembrou que o presidente Barack Obama tem possibilidades legais de resolver essa injustiça liberando imediatamente os cinco prisioneiros, sem excluir a nenhum e sem condicionantes.
Fonte: Cubadebate
Nenhum comentário:
Postar um comentário