O VI Encontro de Solidariedade a Cuba continua hoje suas sessões com a realização de quatro mesas redondas e, à noite, com uma atividade cultural em homenagem a Che Guevara.
Os temas das mesas são: “Atualização do modelo econômico cubano, bloqueio e integração regional” e “A batalha pela libertação dos Cinco Heróis cubanos prisioneiros nos EUA”.
Esses heróis cubanos lutavam contra planos terroristas contra seu país elaborados nos Estados Unidos e foram ali injustamente encarcerados em 2001 e condenados a longuíssimas penas.
Um deles, René González, completou ontem sua pena e saiu da prisão, mas ainda não lhe será permitido o regresso à pátria em três anos, período em que se encontrará em “liberdade supervisionada”.
Ricardo Alarcón, presidente do Parlamento Cubano, alertou que a vida de González corre perigo em território estadunidense e responsabilizou o governo dos EUA por esta situação.
Os outros quatro anti-terroristas que seguem presos são Gerardo Hernández, Ramón Labañino, Fernando González Llort e Antonio Guerrero.
Também nas mesas redondas da reunião continental serão abordados os temas de “Movimento de solidariedade a Cuba” e “Guerra midiática e desinformação sobre a realidade cubana. Utilização dos meios alternativos e das novas tecnologias de informação”.
O encontro, iniciado na sexta e que se estenderá até o domingo, é celebrado no Centro de Educação Continuada Unidade Allende. Participam dele delegados de 25 países.
Sua primeira sessão de trabalho foi realizada ontem, com a presença de Ricardo Alarcón e Elizabeth Palmeiro, esposa de Ramón Labañino, representado os familiares dos cinco anti-terroristas.
Também falou Justino Di Celmo, pai do jovem italiano Fabio, uma das vítimas dos atos de terrorismo contra Cuba.
Realizaram também intervenções especiais Manuel Zelaya, presidente constitucional de Honduras deposto por um golpe de estado; e Tomás Borges, fundador da Frente Sandinista da Nicarágua.
Delegados de vários países saudaram o evento e o dirigente o Movimento Mexicano de Solidariedade a Cuba, Jesús Escamilla, leu mensagens enviadas por diversas associações e personalidades.
Fonte: Solidários
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