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Hostilidade dos EUA afeta as telecomunicações em Cuba

A hostilidade s Estados Unidos afeta as telecomunicações de Cuba, em uma tentativa de impedir o desenvolvimento econômico e social do país.

Só de maio de 2010 a abril passado a política de bloqueio de Washington contra Havana ocasionou perdas superiores aos sete milhões de dólares, de acordo com o relatório de Cuba à Assembleia Geral da Organização de Nações Unidas (ONU).

A agressividade estadunidense concentrou-se tanto no impedimento para que empresas do setor comprassem componentes e equipamentos como nos obstáculos aos cubanos para navegar pela internet, com especial ênfase nas redes sociais.

O Twitter reconheceu em outubro do ano passado sua total responsabilidade pelo bloqueio do envio de mensagens via celular a partir Cuba para sua plataforma.

Como se fosse pouco, em abril passado conheceu-se que a rede social, que conta com mais de 100 milhões de usuários ativos no mundo, impede aos cubanos o uso de determinadas ferramentas com o argumento de que acedem de um país proibido.

A casa financeira Synivere deixou de pagar em fevereiro de 2011 à Empresa de Telecomunicações de Cuba (Etecsa) impostos por conceito de “roaming” para telefonia celular, um dos principais rendimentos com o qual conta essa companhia como outras similares no planeta.

Depois de explicar que seu banco não pode realizar transações com a nação caribenha, Synivere deve à Etecsa cerca de 2,6 milhões de dólares.

Com amplo apoio internacional -como sucede desde 1992- e perante situações como as descritas, as autoridades cubanas se dispõem a exigir pela vigésima ocasião consecutiva na ONU à Casa Branca pelo bloqueio econômico, comercial e financeiro que mantem contra a ilha.

De acordo com o relatório de Cuba, circulado aqui na semana passada, até dezembro de 2010 tal política ocasionou danos por 104 mil milhões de dólares a cálculos correntes e muito conservadores.

Se toma-se em consideração a depreciação do dólar diante do valor do ouro no mercado financeiro internacional, as perdas totais causadas a Cuba por essa agressão chegariam aos 975 bilhões de dólares, de acordo com o texto.

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