Nova York, 14 outubro (Prensa Latina) O secretário-geral das Nanções Unidas, Ban Ki-moon destacou hoje o trabalho de Cuba e a participação dos seus filhos frente as mudança climáticas e a redução de riscos de desastres naturais.
Em uma mensagem divulgada quinta-feira, o titular da organização mundial destacou que o trabalho do país caribenho nesta área "está sendo imitado em outras partes do mundo.
O texto, elaborado com o motivo do Dia Internacional para a Redução de Desastres, elogia os avanços registrados no proposito reduzir os perigos derivados de inundações e ciclones e os investimentos em medidas de alertas antecipados.
"Toda vez que sofremos um desastre, temos a tendência de culpar a natureza. Nós raramente pensamos sobre as ações humanas que aumentam os riscos e transformam um perigo em catástrofe ", observa na nota.
Também contempla atenção especial aos grupos mais vulneráveis devido à deficiência ou por causa da idade, sexo, localização e statos social.
Nesse sentido, alertou sobre o rápido aumento da vulnerabilidade frente aos desastres , entre eles as inundações, os terremotos, as tsunamis e as secas, que incorporou os riscos de segurança nuclear e de outros campos tecnologicos.
"A mensagem é clara: reduzir riscos de desastres deve tornar-se para todos nós, uma preocupação e uma causa permanentes", disse Ban Ki-moon.
Este ano, a comemoração da data esta dedicada ao papel das crianças e dos jovens a redução dos riscos.
Segundo dados da ONU, a cada ano cerca de 100 milhões de membros desse segmento da população são vítimas de desastres e milhares deles morrem ou são feridos como resultado.
As Nações Unidas acabam de lançar a iniciativa de uma Carta das Criança para a Redução do Risco de Desastres que deve ser assinado durante os próximos 12 meses.
O documento estabelece como prioridades a protecção das crianças dos eventos naturais, a segurança da escola, a não interrupção dos trabalhos educativos e de acesso dos infantes informações necessárias.
Um relatório recente da ONU revelou um aumento de 114 e 192 por cento na proporção de pessoas que vivem em áreas propensas a inundações e linhas costeiras xpostas a ciclones, respectivamente.
O documento indica que mais da metade das grandes cidades com populações de entre dois e 15 milhões de habitantes estão localizadas em regiões de alto risco de atividade sísmica.
Tradução: Cuba Liberdade
Fonte: Radio Havana
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