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Bloqueio estadunidense provoca perdas milionárias a Cuba

Anualmente a economia cubana sofre perdas milionárias devido os efeitos produzidos ao comércio exterior e ao investimento estrangeiro como causa do bloqueio econômico , comercial e financeiro imposto pelo governo dos Estados Unidos desde 1962.

Só com a possibilidade de acessar o mercado estadunidense com a marca lider de runs cubanos Havana Club, por exemplo, iam-se vender 2 milhões 600 mil caixas que, calculadas ao preço médio de faturação de 2010, representam uma perda superior aos 106 milhões de dólares.

Soube-se na coletiva de imprensa que concedeu nesta sexta-feira o vice ministro de Comércio Exterior e Inventimentos Extrangeiros, Orlando Hernández Guillén, que nenhuma das supostas medidas de flexibilização aprovadas pela administração Obama, tem levado a mudanças substanciais na política norte-americana de bloqueio ao nosso país. 

A impossibilidade de acessar o mercado norte-americano ou de usar o dólar estadunidense em transações financeiras são algumas das proibições mantidas pela administração de Washington que impactuam negativamente sobre o desenvolvimento do comércio exterior cubano em áreas como a exportação de serviços e produtos tradicionais – rum, tabaco e níquel – o investimento estrangeiro e a cooperação internacional.

A indústria turistica cubana, por exemplo, se estima que deixou de arrecadar no ano passado cerca de 1.668 milhões de dólares pela proibição de viajens as Grandes Antillas, tomando como referência estudos realizados por empresas estadunidenses de turismo.

O bloqueio imposto ao país impede, ainda, o acesso a tecnólogia avançada em posse de empresas estadunidenses, util em setores como o petrolífero, a saúde e a aviação; ao mesmo tempo impõem restrições ao acesso e conexão internacional a Internet e outras técnicas associadas, necessarias para a proteção dos dados, pagamentos eletrônicos, entre outros serviços.

As perdas das ligações comerciais de Cuba com terceiros países é outro saldo negativo do bloqueio para o comércio exterior internacional, explicou o vice titular do ramo. 
Neste sentido, Hernández Guillén declarou que nos últimos três anos as multas impostas a companhias norte-americanas e de outros lugares por fazerem transações com Cuba superam os 1.100 milhões de dólares.

Entre as empresas que receberam pressões ou advertências dos EUA, no ano de 2010, figuram a organização não governamental Cooperação  e Educação Médica com Cuba e a organização Global Links, que se dedica a oferecer a assistencia técnica e médica a países em desenvolvimento.

Tradução: Cuba Liberdade
Fonte: Granma

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