Havana, 21 out (Prensa Latina) Líderes empresariais dos Estados Unidos e funcionários cubanos analisaram hoje o impacto do bloqueio norte-americano contra a ilha nas áreas de Saúde, Alimentação e Turismo, e qualificaram a medida como um ato de guerra.
Os oradores intervieram em uma videoconferência realizada desde o Teatro do Ministério de Relações Exteriores de Cuba, e o salão de protocolo de sua Seção de Interesses em Washington.
O foro teve lugar a poucos dias de a Organização de Nações Unidas votar uma resolução de rejeição ao cerco comercial e econômico com um custo para o país caribenho superior a 975 mil milhões de dólares.
Um dos conferencistas foi Bob Schwartz, membro do Fundo para a Educação de Incapacitados de Nova York, quem condenou a proibição a médicos norte-americanos de viajar a Cuba a ensinar técnicas inovadoras de cirurgia ou fazer experimentos conjuntos.
A ilha tem muito a oferecer em termos de saúde a Estados Unidos como são suas pesquisas contra o câncer e os tratamentos contra as úlceras do pé diabético, os quais evitariam a sua nação milhares de amputações a cada ano, sublinhou.
Pela parte cubana, o doutor Antonio González, funcionário do Ministério de Saúde, precisou que , nos últimos 12 meses, o impacto do bloqueio no setor médico ascende a 15 milhões de dólares.
De acordo com González, essa despesa deve-se a compra de medicamentos em mercados longínquos e ao aumento nos custos de importação de materiais descartáveis , equipes médicas, medicinas e peças de reposto.
A conferencista Lisa Simon, presidenta da Associação Nacional de Viagens dos Estados Unidos, abordou na sua fala as restrições a suas co-nacionais para viajar à ilha.
Os estadunidenses estão a cada vez mais interessados em conhecer o que se passae na nação caribenha, razão que tem acordado também o interesse de aeroportos e agências de viagem, assinalou.
Afirmou que a eliminação parcial dessas restrições implementadas neste ano pelo presidente, Barack Obama, impulsionou a visita de quase 400 mil visitantes cubano-americanos em 2011, e a entrada aqui de outros 50 mil estadunidenses.
Antes do triunfo da revolução cubana em 1959, 90 por cento dos vôos turísticos norte-americanos tinha como destino a Cuba, um processo que quebrou nos anos 60 por causa do bloqueio, sublinhou desde Havana Miguel Figueras, funcionário do Ministério de Turismo.
Ao analisar o tema alimentar, a presidenta da Federação da Arroz dos Estados Unidos, Betsy Nard, comentou que esse setor tem sido um dos mais afetados pelo bloqueio contra o povo cubano.
A empresária reiterou que o objetivo principal da Federação da Arroz é conseguir o comércio total e aberto com Cuba.
"Preferimos ver o embargo comercial contra Cuba levantado completamente e conseguir a venda de produtos agrícolas a essa nação , expressou.
A videoconferência foi organizada pela Chancelaria cubana em vésperas de que Nações Unidas aprovar na terça-feira próxima sua vigésima condenação em 20 anos consecutivos ao bloqueio que desde faz meio século Estados Unidos mantém contra Cuba.
O foro teve lugar a poucos dias de a Organização de Nações Unidas votar uma resolução de rejeição ao cerco comercial e econômico com um custo para o país caribenho superior a 975 mil milhões de dólares.
Um dos conferencistas foi Bob Schwartz, membro do Fundo para a Educação de Incapacitados de Nova York, quem condenou a proibição a médicos norte-americanos de viajar a Cuba a ensinar técnicas inovadoras de cirurgia ou fazer experimentos conjuntos.
A ilha tem muito a oferecer em termos de saúde a Estados Unidos como são suas pesquisas contra o câncer e os tratamentos contra as úlceras do pé diabético, os quais evitariam a sua nação milhares de amputações a cada ano, sublinhou.
Pela parte cubana, o doutor Antonio González, funcionário do Ministério de Saúde, precisou que , nos últimos 12 meses, o impacto do bloqueio no setor médico ascende a 15 milhões de dólares.
De acordo com González, essa despesa deve-se a compra de medicamentos em mercados longínquos e ao aumento nos custos de importação de materiais descartáveis , equipes médicas, medicinas e peças de reposto.
A conferencista Lisa Simon, presidenta da Associação Nacional de Viagens dos Estados Unidos, abordou na sua fala as restrições a suas co-nacionais para viajar à ilha.
Os estadunidenses estão a cada vez mais interessados em conhecer o que se passae na nação caribenha, razão que tem acordado também o interesse de aeroportos e agências de viagem, assinalou.
Afirmou que a eliminação parcial dessas restrições implementadas neste ano pelo presidente, Barack Obama, impulsionou a visita de quase 400 mil visitantes cubano-americanos em 2011, e a entrada aqui de outros 50 mil estadunidenses.
Antes do triunfo da revolução cubana em 1959, 90 por cento dos vôos turísticos norte-americanos tinha como destino a Cuba, um processo que quebrou nos anos 60 por causa do bloqueio, sublinhou desde Havana Miguel Figueras, funcionário do Ministério de Turismo.
Ao analisar o tema alimentar, a presidenta da Federação da Arroz dos Estados Unidos, Betsy Nard, comentou que esse setor tem sido um dos mais afetados pelo bloqueio contra o povo cubano.
A empresária reiterou que o objetivo principal da Federação da Arroz é conseguir o comércio total e aberto com Cuba.
"Preferimos ver o embargo comercial contra Cuba levantado completamente e conseguir a venda de produtos agrícolas a essa nação , expressou.
A videoconferência foi organizada pela Chancelaria cubana em vésperas de que Nações Unidas aprovar na terça-feira próxima sua vigésima condenação em 20 anos consecutivos ao bloqueio que desde faz meio século Estados Unidos mantém contra Cuba.
Fonte: Prensa Latina
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